quarta-feira, 26 de março de 2008

Próximo evento!!!


Rede de Crianças El Shaddai

"Samuel - O Menino que ouviu Deus É possível ouvir a voz de Deus? Samuel, um menino que viveu há muitos anos atrás, mostra que sim. O seu nascimento já foi um milagre gerado e cantado por sua mãe, Ana, que era estéril. O milagre aconteceu, o garoto veio ao mundo, cresceu e foi levado por seus pais para viver com Eli, um grande sacerdote da época. Ana havia prometido a Deus que entregaria o filho para servi-lo no templo, e é aí que a história do menino e de toda Israel é transformada. Ainda criança Samuel ouve alguém chamá-lo e descobre que era o próprio Deus. "
Todos estão convidados!!!!
Sábado, 05/04/2008 às 16h na Rua Mont'Alverne, 363 - Ipiranga - São Paulo/SP

sexta-feira, 7 de março de 2008

DICAS PARA OS PAIS:)!!!



ESTABELECENDO LIMITES


"Porque o Senhor corrige o que ama." Hb 12:6

"O que retém a vara, aborrece o seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina" Pv 13:24

Uma das tarefas mais difíceis para os pais é impor limites a seus filhos. Muitas vezes, eles temem ser autoritários ou provocar um grave dano psíquico ao dizer “não”. Isso os estimula a ser permissivos demais, a satisfazer caprichos e a não fixar nenhuma restrição ao comportamento das crianças. Na verdade, os limites são um ponto intermediário entre a repressão e a permissão. Eles proíbem de um lado mas, por outro, funcionam com uma regulação, contenção ou medida de confiança. Daí a importância de aprender a estabelecê-los.




Por que são necessários?


As crianças precisam ser guiadas pelos adultos para aprender a realizar o que desejam de maneira adequada. Os limites são o instrumento apropriado neste processo. Eles são necessários porque dão proteção e segurança. Se uma criança é mais forte que seus pais, não pode se sentir protegida por eles. Com eles, as crianças podem prever a reação dos pais diante de determinadas
situações e comportamentos. Eles ajudam as crianças a esclarecer determinados critérios sobre as coisas. São uma referência. Ensinam os pequenos, a saber, como renunciar a seus desejos, preparando-os para situações similares que a vida apresentará. Como dizer “não” com firmeza Estabelecer limites é dizer “não”, porque nem tudo é possível. O “não” e a frustração são determinantes na formação da personalidade dos pequenos, introduzem o tempo de espera, já que nem tudo pode ser satisfeito imediatamente.
É preciso estabelecer os limites com autoridade, segurança e firmeza. Esta postura não deve ser confundida com autoritarismo. Quando se impõe um limite com excesso de severidade, de uma maneira inflexível, isso restringe suas possibilidades em vez de ajudar a criança. Além disso, é importante ter uma postura coerente. Se um “não” dito em um determinado momento se transforma em um “sim” diante da insistência da criança, ela estará recebendo uma mensagem dúbia que irá confundi-la. Por outro lado, a imposição de limites deve ser compartilhada e feita de comum acordo entre os adultos, além de ser mantida ao longo do tempo. A criança precisa que os adultos confirmem na experiência o que é transmitido. Por exemplo, se ela tenta tocar o fio de uma faca, será advertida por sua mãe com um “não” claro, firme e decidido. Logo ela repetirá a tentativa, tentando averiguar se o pai também a impedirá. Muitas vezes, as crianças não aceitam as explicações, mas um “não” dito com firmeza e decisão é bem aceito, e tem um efeito tranqüilizante e pacificador.



Características segundo a idade


É indispensável começar a estabelecer limites desde o momento do nascimento de nosso filho. Convém fixar os horários de alimentação e sono. Dessa forma, evita-se que a ansiedade do bebê aumente, assegurando que suas necessidades serão satisfeitas no tempo e do modo corretos.
Quando a criança começa a se locomover e a brincar sozinha, é preciso estabelecer um local específico para que ela não transforme a casa inteira em seu “playground”. Por exemplo, apesar de ser importante estimular seu filho a desenhar e pintar, ele também deve aprender que as paredes não foram feitas para expressar sua criatividade. Por outro lado, é importante estabelecer claramente que há objetos que ele não deve tocar, ou atividades que não devem fazer
porque podem machucá-lo ou colocá-lo em perigo. À medida que seu filho vai crescendo, o “não” deve vir acompanhado de uma explicação que facilite a internalização do limite e permita a antecipação da situação. Por exemplo, podemos dizer que, como está ficando muito tarde, vamos contar uma última história e depois, ele terá de ir dormir.
A partir dos 2 anos, aproximadamente, a criança começa a verbalizar seus limites ao mundo exterior sobre suas necessidades. Mais de uma vez, nós o escutaremos dizer a si mesmo um “não” diante de alguma agressão ou mentira de um amiguinho.



Quando funcionam?


Para que a criança se mostre disposta a aceitar as normas ou os limites estabelecidos pelos pais, é necessário que exista um bom clima familiar, de afeto e de carinho. Os pais devem estar convencidos do que exigem, e por tanto, devem insistir para que as normas sejam cumpridas.
As normas devem ser claras, adequadas à idade do pequeno e realmente necessárias. Não convém que sejam excessivas, pois acabam sendo ineficazes. Os pais devem se comportar de forma coerente com o que foi exigido. Lembre-se, o exemplo também é uma forma de ensinar.
É normal que a criança queria provar, com sua atitude e seu comportamento, até onde pode chegar e qual é a reação dos pais se ultrapassar o limite estabelecido. Neste momento, é preciso manter-se firme. Se os pais cederem, será bem mais difícil retomar o respeito por essas normas novamente. Tudo isso não exclui a necessidade dos pais adotarem uma mentalidade flexível, que lhes permita ir adaptando as normas à situação, ao momento e à idade da criança.



Alternativas


É importante dedicar tempo suficiente às crianças. Se você está mal para enfrentar o dia, se não se dá bem com outras pessoas, se está se sentindo pressionado ou sente medo do futuro, as crianças sentirão a tensão. As regras devem ser estabelecidas de comum acordo entre pais e filhos, e devem ser resultado de debate e entendimento. Quando explicamos aos nossos filhos o sentido ou a razão da existência de um limite, nós os valorizamos como pessoas capazes de compreender. O respeito aos limites deve trazer conseqüências. Estas devem ser proporcionais, diretas, e na medida do possível, devem ser aplicadas imediatamente à situação que as provoca. Além disso, devem guardar uma relação natural ou lógica com o comportamento em questão.
A disciplina dá bons resultados quando os adultos são firmes, observadores e afetuosos, mas não se estes se mostram superficiais. É imprescindível ser consciente de que estabelecer limites é uma forma de expressar interesse e carinho por nossos filhos.